O prefeito de Londrina, Nedson Micheleti, e o presidente da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), Wilson Sella, receberam ontem representantes das empresas Francovig e Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL), para discutir a proposta de aumento da tarifa do ônibus. O pedido foi apresentado à CMTU na semana passada.
Estiveram presentes à reunião o diretor operacional da Francovig, Valter Menegazzo, o diretor da TCGL, Paulo Bongiovani, além do gerente Gildalmo Mendonça. As empresas querem que o valor da passagem, que hoje é de R$ 1,15, passe para R$ 1,45.
Paulo Bongiovani defendeu o aumento, alegando que a tarifa do transporte coletivo em Londrina não é reajustada há 16 meses. Nesse período, segundo ele, só o óleo diesel sofreu reajuste de 61%. Os salários dos funcionários da empresa também tiveram aumento.
Gildalmo Mendonça acrescentou que a redução do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISS) das empresas de 5% para 1%, em abril do ano passado, que na época segurou o valor da tarifa, já foi superada pelo aumento dos insumos. Segundo ele, somente a alteração do valor do combustível e dos salários provocou uma defasagem de R$ 3,6 milhões à empresa. “Para recuperar isso em um ano, precisaríamos acrescentar R$ 0,10 à tarifa.”
Nedson ouviu os argumentos das empresas e agora aguarda a conclusão do estudo da planilha de custos do transporte coletivo, que está sendo elaborado pela CMTU. Somente com esses dados nas mãos é que ele pretende tomar uma decisão sobre qual percentual deverá ser aplicado à tarifa. “Vamos fechar nossa planilha para ver se o valor solicitado é condizente”, afirmou.