Com as regras mais rigorosas da Lei Seca aumenta a necessidade de alternativas de transporte para os usuários que queiram aproveitar a noitada sem ter que pegar no volante. Levantamento da Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar) mostrou que das 2.400 placas de táxi cadastradas na cidade, o número de motoristas trabalhando durante a noite não chegava a 700.

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Segundo o diretor da Abrabar, Fábio Aguayo, Curitiba é uma das únicas capitais que está há mais de 40 anos sem renovar ou ampliar a frota. “Em Porto Alegre tem um táxi para cada 350 pessoas. Já aqui, é um táxi para quase 800 pessoas”, compara. Ele conta que os empresários de casas noturnas já estão na briga desde 2008, quando saiu a primeira Lei Seca, que era menos rigorosa.

A resolução em vigor desde janeiro define tolerância zero para o álcool. Qualquer quantidade da substância detectada no teste passa a ser considerada infração gravíssima, com multa de R$ 1.915,40. O motorista flagrado com mais de 0,34 miligramas de álcool por litro no teste, ou 0,6 decigramas de álcool por litro de sangue no exame de sangue, vai responder criminalmente, sujeito à pena de seis meses a três anos de prisão e multa.

Levantamento

A prefeitura informa que, até o final deste mês, a Urbs concluirá o levantamento dos procedimentos a serem adotados para solução do problema. A ideia é aumentar a frota em 700 placas. Paralelamente a isso, está sendo feita fiscalização de cada uma das placas que circulam hoje na cidade. Há estudo para implantação da biometria nos táxis, o que vai indicar se o motorista está cadastrado para aquele veículo, além de deixar registrada a carga horária do serviço prestado.

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