No próximo dia 8 de novembro, engenheiros e agrônomos filiados ao Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Paraná (Crea-PR) escolhem o novo presidente da entidade.
Na mesma data, os profissionais também escolhem o presidente do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea). Neste ano, por determinação do próprio Confea, arquitetos e urbanistas não poderão votar.
A decisão se deve à criação dos Conselhos de Arquitetura e Urbanismo (CAUs) em todos os estados, aos quais os profissionais dessas áreas estarão subordinados a partir do próximo ano, de acordo com a lei federal 12.378/10.
As eleições para a presidência dos CAUs acontecem nesta quarta-feira (26). No entanto, arquitetos e urbanistas fizeram um pedido para que ainda possam votar nas eleições do Crea-PR neste ano por ainda pertencerem a este Conselho. A decisão está nas mãos da Justiça.
No Paraná, dos cerca de 60 mil profissionais registrados como engenheiros e agrônomos no Crea, aproximadamente 40 mil estão regulares perante o Conselho e, portanto, aptos a votar.
No entanto, como o voto não é obrigatório, o número de participantes deve ser menor. “Nossa expectativa é de que 20 mil profissionais participem neste ano. Por ser dia de semana, pode ser que alguns não compareçam por estarem viajando a trabalho, mas por isso, estamos sugerindo que eles se programem para estarem em seus domicílios eleitorais no próximo dia 8”, afirma o presidente em exercício do Crea-PR, André Luis Gonçalves.
Na última eleição, em 2008, cerca de seis mil votantes participaram do processo eleitoral no Paraná. Apesar disso, Gonçalves garante que mais profissionais devem votar em 2001 “porque a situação é diferente” – na última eleição havia apenas um candidato, nesta são dois, os engenheiros Gilberto Piva e Joel Kruger.
Por terem sido diretores durante a última gestão, do engenheiro Álvaro Cabrini Junior, o presidente em exercício do Crea-PR acredita que ambos estão “aptos ao cargo por conhecerem o trabalho da entidade”.
Gonçalves ainda acredita que tanto um quanto outro terão condições de dar continuidade ao modelo de gestão adotado por Cabrini, “que fez com que Crea-PR se tornasse referência em todo o país”.
“Durante a gestão de Cabrini, ele implantou um novo modelo de gestão que promoveu uma série de mudanças nas ações da entidade, melhorando as oportunidades para os profissionais, incentivando a qualificação, informatizando os processos, fazendo a articulação com gestores públicos e, principalmente, valorizando a profissão, que é fundamental, e isso deve ter continuidade”.
Paraná no Confea
O ex-presidente do Crea-PR, Álvaro Cabrini Junior, também deve representar o Paraná nas eleições do Confea deste ano. Ele é um dos quatro candidatos à presidência da entidade.
Além dele, concorrem ao cargo os engenheiros Francisco Machado da Silva, do Distrito Federal, José Tadeu da Silva, de São Paulo, e Luis Fernando Buch, de Santa Catarina.
Gonçalves acredita que os profissionais paranaenses devem aproveitar esta oportunidade. “Esta é a primeira vez que temos uma possibilidade efetiva de ter um representante paranaense no Confea”, comenta.