Desenvolver um programa de ensino a distância em vídeo, no dialeto romani-língua oficial dos ciganos e possibilitar o registro de nascimento de crianças ciganas via internet estão entre as principais propostas a serem apresentadas pelo governo do Estado no II Seminário Nacional de Questões Ciganas, que acontece amañhã e terça-feira, no Espaço da Criança, em Santa Felicidade.
Um dos projetos que serão apresentados pelo secretário Maurício Requião é o da Escola Itinerante. O projeto vai atender não só os ciganos, mas também outros grupos de diversidade cultural, como os ilhéus, o MST, os trabalhadores da zona rural, as vítimas de barragens e circenses. Para cada movimento social será desenvolvida uma atividade distinta, de acordo com sua peculiaridade, porém, sem perder o fio condutor da proposta do projeto. “Dar o fundamental, o saber escolar, para que, no final, todos tenham condições iguais na sociedade”, explica a superintendente de Educação, Yvelise Freitas de Souza Arco-Verde.
O grande desafio é como alfabetizar um povo nômade, que adota uma língua oral e que não quer se alfabetizar.