A cada ano que passa, a quantidade de pessoas atropeladas na capital paranaense está diminuindo. Dados do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) apontam que, em cinco anos, a redução do número de atropelamentos no período entre janeiro e novembro chega a 27%. Em 2007, neste período, foram registrados 1013 acidentes desse tipo, enquanto em 2011, ocorreram 739. As ocorrências foram reduzindo a cada ano – 977 em 2008, 817 em 2009 e 776 em 2010.
A quantidade de óbitos também diminuiu, passando de 16 para 11 – a redução, direta de um número para outro, aconteceu entre os anos de 2008 e 2009 e, desde então, permanece estável. Para o soldado Gerson Teixeira, do BPTran, os dados comprovam que os pedestres estão conscientes sobre os cuidados que devem ter ao atravessar quaisquer vias, principalmente devido à realização de campanhas educativas realizadas pelo órgão.
“Temos feito muitas ações de orientação para os pedestres, principalmente com viaturas do BPTran, que ficam paradas em locais de grande movimento quando não estão atendendo ocorrências, com banners mostrando mensagens educativas”, explica o soldado. No entanto, apesar de as ações serem mais voltadas aos pedestres, Teixeira admite que a ocorrência de atropelamentos se deve à imprudência tanto de quem anda a pé quanto de quem conduz um veículo, seja ele motorizado ou não.
As campeãs
Ainda de acordo com levantamento do BPTran, as vias recordistas na ocorrência de atropelamentos em 2011, no período de janeiro a novembro, são Avenida Sete de Setembro (41), Avenida Marechal Floriano Peixoto (27), Avenida República Argentina (22), Avenida Visconde de Guarapuava (18), Avenida Presidente Affonso Camargo (11) e Rua Izaac Ferreira da Cruz (11). Segundo Teixeira, essas vias registram mais ocorrências porque estão na região central ou em regiões de grandes aglomerações de pessoas.
Perigo à noite
O levantamento realizado pelo BPtran ainda afirma que a maioria dos atropelamentos ocorre durante o dia. Desta forma, a principal orientação do BPTran seria cuidado no momento de atravessar ruas e avenidas. “Independente de a via ter semáforo e faixa de pedestre ou não, a orientação do BPTran é de que o pedestre pare, olhe com muita atenção para os dois lados e só então atravesse”.
No período noturno, o soldado indica que o pedestre não se atenha a confiar no sistema luminoso. Outra sugestão é evitar usar fones de ouvido e celulares, pois esses aparelhos podem fazer com que o pedestre “se distraia e não preste atenção na via pública”.
