O Corpo de Bombeiros do Paraná alerta para um fenômeno perigoso em tempos de inverno rigoroso: a morte branca. A fatalidade se caracteriza pelo envenenamento por monóxido de carbono quando as pessoas inalam o gás produzido por sistemas de aquecedores a gás e fogueiras feitas em ambientes fechados.

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Segundo o major Maurício Aliski, se não houver a ventilação necessária, o monóxido de carbono se acumula e a pessoa acaba inalando o gás sem sentir. “Nesta época de inverno esses acidentes podem acontecer, já que as pessoas se utilizam de aquecedores e até fazem fogueiras dentro de casa para se aquecer e acabam esquecendo de ventilar o ambiente”, explica.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, já faz alguns anos que não acontecem acidentes dessa natureza. O último ocorreu em 2011, em Cascavel, quando um vigilante botou fogo numa lata de tinta forrada com carvão para se aquecer. “Hoje, com os equipamentos mais modernos de aquecimento, as situações de morte branca têm diminuído consideravelmente. O que tem ocorrido são incêndios em casas abandonadas, provavelmente gerados por moradores de rua que invadem e fazem fogueiras dentro”, explica o major Maurício.

O oficial destaca que para evitar qualquer situação de risco em relação aos sistemas de aquecimento durante o inverno é preciso realizar a manutenção desses equipamentos. “Com a vistoria em dia, é só checar se o aparelho está funcionando de maneira segura. Em lareiras e fogões a lenha é preciso checar se a chaminé não está entupida. Com lençóis térmicos, é preciso verificar se há um fio da resistência solto na superfície. E nunca acender fogueiras dentro de ambientes fechados e pouco ventilados”, orienta o major.

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