Dono de lotérica protesta contra falta de segurança

Cansado de ser assaltado, o proprietário de uma casa lotérica situada na Rua Quinze de Novembro, no Cristo Rei, resolveu mostrar sua indignação à população e principalmente aos governantes. Com faixas criativas e irônicas, o comerciante pede socorro. Ele oferece três vagas para operadores, que tenham como requisitos: ser governador, secretário de Segurança e comandante do Comando de Policiamento da Capital (CPC). As frases chamam a atenção de quem passa pelo local.

De acordo com funcionários da lotérica, ocorreram cinco roubos em apenas um mês. Ontem, por volta das 16h, os marginais foram até o local novamente, mas graças à rapidez de uma empresa de segurança, o roubo foi frustrado. “Estamos trabalhando em cinco mulheres. Temos muito medo”, disse Melissa Strechar, que pretendia fechar o estabelecimento mais cedo. Ela informou que o proprietário do estabelecimento está organizando uma passeata pedindo segurança às 14h de amanhã. “Precisamos fazer algo antes que morra mais alguém”, disse.

Ela lembrou que, no dia 16 de outubro do ano passado, o funcionário João Carlos Kecher, 45 anos, foi assassinado com um tiro no peito quando entregava o malote a quatro marginais que atacaram a casa lotérica, por volta das 13h30. Até hoje, os assassinos não foram presos. Toda semana eles assaltam. Se a polícia passasse por aqui, com certeza prenderia “, disse a funcionária Cristina de Matos.

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