Docentes da UEL e da UEM aprovam indicativo de greve

Os professores da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e da Universidade Estadual de Maringá (UEM) aprovaram ontem, durante assembléias, indicativo de greve e uma paralisação no próximo dia 20, como forma de protestar contra a proposta salarial do governo do Estado. Já os professores das Universidades Estaduais de Ponta Grossa, Cascavel e Guarapuava ainda não tinham decidido pela greve até o fechamento desta edição.

Segundo Inês Almeida, presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Superior de Londrina (Sindiprol), a tendência é que todas as universidades aderissem ao indicativo e, no dia primeiro de agosto, os professores destas instituições irão realizar nova assembléia para reiterar ou não se farão greve no segundo semestre. ?Nossa reivindicação é salarial. Queremos ao menos uma equiparação salarial do piso do professor auxiliar ao do técnico-administrativo estadual em início de carreira, que é de R$ 1.856?, diz. O piso atual é de R$ 960.

Na última segunda-feira, representantes dos sindicatos estiveram reunidos com a secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Lygia Pupatto. Ela reiterou empenho da secretaria para atender às demandas, mas os sindicalistas acharam a proposta de reajuste de 6,57% do governo ?ofensiva?. ?De 1997 até este ano, tivemos perda de mais de 57% no salário. A proposta do governo ofende a categoria?, diz Inês.

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