Foto: Arquivo

Aulas poderão ser afetadas.

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Os professores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) ameaçam entrar em greve a partir do dia 15 de abril, caso o governo não retome as negociações referentes à reposição das perdas salariais da categoria.

A decisão foi tomada ontem, em assembléia da Associação dos Professores da Universidade Federal do Paraná (APUFPR), em Curitiba.

Os reajustes salariais mínimos exigidos pelos docentes variam entre 17% e 29%, dependendo da categoria. No entanto, o governo acena com aumentos entre 11% e 14%, segundo a associação.

De acordo com a presidente da APUFPR, Arislete Dantas de Aquino, a deliberação pela paralisação é uma resposta às decisões do governo, consideradas unilaterais.

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?Passamos o ano de 2007 inteiro negociando e, no final, nos apresentaram apenas uma proposta de reposição da inflação dos últimos três anos?, reclama. Desde então, os professores permanecem em indicativo de greve.

A reivindicação dos docentes, agora, é que o governo reabra as conversas e supra pelo menos parte das perdas acumuladas nos últimos treze anos, além das reposições inflacionárias. ?Se fosse para corrigir todo esse déficit, os reajustes chegariam a até 163%?, contabiliza a professora.

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A decisão de entrar ou não em greve segue deliberação do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes). Até o final desta semana, todas as universidades federais brasileiras deverão determinar, individualmente, se aderem ou não ao movimento.

As negociações salariais, entretanto, serão feitas via sindicato nacional. No caso de não haver avanços nos trâmites dentro do tempo estipulado, no caso da UFPR, os professores paralisam as atividades daqui a um mês.