Mas a central não oferece só abrigo para a população de rua, também recebe migrantes e crianças. A capacidade da central é de 64 pessoas, quando a procura é superior ao número de vagas há um encaminhamento para outras instituições. Para migrantes existem 100 vagas. Eles vem a Curitiba geralmente a procura de trabalho ou tratamento de doenças. Algumas vezes trazem até a família.
O maior problema em convencer a população de rua a deixar esta vida é que são dependentes químicos. Enquanto conseguem ganhar uns trocos para viver e a saúde está boa só procuram a unidade para a fazer higiene e quando está frio. Quando a doença chega e estão debilitados é que resolvem se tratar.
Maricélia explica que a central é só a porta de entrada para diversos programas. Tanto os adultos quanto as crianças e migrantes são encaminhadas para diversos setores da rede de proteção social.
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