O Instituto de Pesos e Medidas do Paraná (Ipem) determinou que o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes Terrestres (DNIT) reconstrua a base para a balança instalada na BR-116. O DNIT terá sete dias para adequar o equipamento às normas exigidas pelo Ipem. Até lá, a balança funcionará apenas em caráter de orientação e não poderão ser emitidas multas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).
De acordo com o diretor técnico do Ipem, Gilmar Antônio Scopel, a base a ser construída deverá ter 40 metros de comprimento, 20 antes e 20 depois da balança. ?O DNIT deverá cumprir esse prazo e solicitar a verificação da nova obra. Depois que o Ipem vistoriar, o equipamento será liberado?, disse.
Na estrada com sentido a São Paulo, a balança já está funcionando desde sábado. No domingo, chegou a se formar uma fila nas proximidades do posto Taquari, em função da pesagem. No entanto, ontem, a situação estava tranqüila e os policias estavam apenas orientando os motoristas.
David Gouveia, superintendente de operações do DNIT, disse que a balança continuará funcionando para limitar o peso dos caminhões que podem cruzar a ponte. ?Construiremos a nova base ao lado da atual. Por isso a verificação continuará para segurança do tráfego na ponte?, disse.
Na pista com sentido a Curitiba, a balança deve começar a funcionar hoje – também apenas para orientação. Gouveia disse ainda que os caminhoneiros já estão se conscientizando e poucos tiveram que retornar em função do excesso de peso.
Obras
Enquanto isso, as obras de contenção do aterro na ponte e a remoção dos destroços da estrutura que desabou continuam sendo feitos. Ronaldo Almeida Jares, engenheiro do DNIT responsável pela obra de reconstrução e contenção, disse que a retirada dos destroços da ponte que estão para fora d?água devem se estender até o final do dia de hoje. ?O trabalho está mais lento do que imaginávamos. O maciço continua se movimentando e isso dificulta o trabalho?, explica.
Terminada essa etapa, começará a ser feita a retirada dos destroços que estão submersos na represa. Uma equipe especializada de São Paulo fará o trabalho. Mergulhadores cortarão o concreto e os blocos serão destruídos na superfície.
No barranco debaixo da ponte que continua funcionando, os técnicos ainda trabalham na contenção do terreno.
