O Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT), por meio de sua assessoria de imprensa em Curitiba, afirmou ontem que as obras emergenciais na ponte sobre a represa do Capivari, na BR-116, que desabou em janeiro, não foram prejudicadas por falta de pagamento às empreiteiras contratadas para os trabalhos. A informação foi dada em reportagem publicada ontem pelo O Estado, onde um engenheiro de uma das empreiteiras revelava que a obra ficou parada por quase um mês, em junho, porque o DNIT não fez os pagamentos.
O órgão disse que é de conhecimento de qualquer empresa envolvida em obras estatais que os pagamentos demoram para ser liberados devido à burocracia, chegando a levar até um ano para receber, e que por isso devem ter porte suficiente para tocar os trabalhos sem precisar desses recursos de imediato. O DNIT explicou que pagamentos atrasados são feitos com juros, o que não causa prejuízo às empresas.
Numa reunião realizada na segunda-feira, entre diretores e técnicos do DNIT, foi feita a avaliação dos trabalhos até aqui e as próximas etapas e serem efetuadas. A assessoria comunicou que o órgão deve apresentar um relatório sobre essas decisões nos próximos dez dias.