Para o coordenador do Departamento Nacional de Infra-Estrutura Terrestre (Dnit), no Paraná, Rosalvo Gizzi, a pesquisa divulgada na quarta-feira pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) sobre as condições das rodovias brasileiras pode servir de pressão para que o governo atue mais fortemente sobre a questão, liberando mais recursos a partir do próximo ano. Mas além disso, alguns pontos do levantamento da entidade não foram totalmente especificados.
O relatório anual fez uma avaliação geral das rodovias, destacando pontos como pavimentação, segurança e sinalização das estradas. Mais da metade das rodovias paranaenses tiveram desempenho ruim ou deficiente. No entanto, alguns pontos foram contestados pelo Dnit: “Sabemos das deficiências das rodovias e da importância desse estudo, mas não concordamos com alguns dos pontos apresentados”, disse Gizze. “A análise dos técnicos foi feita baseada em trechos das rodovias, e não levando-se em conta todo o trajeto das estradas”. Ele cita o caso da BR-116, no trecho entre Curitiba e São Paulo. Até a divisa com São Paulo, destaca Rosalvo, “as condições são boas, e no trecho paulista alguns problemas aparecem”.