Aliocha Maurício / GPP

Estrada da Ribeira foi liberada
pelo DNIT na quarta-feira.

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Apesar do mau tempo e da chuva fina que caiu durante todo o dia de ontem em Curitiba, o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT) informou que não há riscos de novos deslizamentos de terra na Estrada da Ribeira. A estrada teve o tráfego liberado anteontem, após terem sido retirados os 50 mil metros cúbicos de terra e pedras que desmoronaram nas proximidades do município de Adrianópolis e bloquearam totalmente a pista, no último sábado.

Ontem, o DNIT aproveitou as máquinas que continuam na BR-476 para reparar quatro pontos de instabilidade próximos ao quilômetro 23, onde ocorreu o desmoronamento de terra na semana passada. De acordo com o engenheiro supervisor do DNIT, Ronaldo de Almeida Jares, nesses quatro pontos que sofreram reparos ontem, houve pequenos escorregamentos de pedras, mas que não chegaram a obstruir a pista. Os técnicos estão construindo "muros de gabião" nesses pontos – telas metálicas com pedras – para proteger a estrada de novos deslizamentos.

No quilômetro 23, já foi feita a terraplenagem do terreno e será feito um revestimento vegetal para evitar novos acidentes. Jares explicou que será feita uma hidrossemeadura da encosta, ou seja, serão jateadas sementes e concreto na encosta para que a vegetação seja fixada e proteja o barranco.

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Ao longo dos 94,67 km da Estrada da Ribeira, existem 23 pontos com risco de deslizamento de terra. Onze são considerados críticos. Jares disse que o DNIT está tentando colocar um aditivo no contrato de pavimentação da rodovia para construir barreiras em todos esses pontos, e evitar novos acidentes. No entanto, a medida precisa ser aprovada em Brasília e, caso não seja permitida, o DNIT terá que realizar uma nova licitação para executar estas obras.

Liberação

O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) do Paraná liberou ontem um trecho de 81 quilômetros da BR-476, entre a Lapa e São Mateus do Sul. A estrada estava bloqueada desde o dia 30 de agosto, por determinação do governo do Estado, que avaliou como crítica a conservação da estrada.

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Como a recuperação do trecho não saía, em função de um impasse jurídico para definir de quem era a responsabilidade pela via, as prefeituras dos dois municípios e a comunidade local realizaram as obras de recuperação do trecho. A liberação da pista dependia da avaliação do DER, que só ontem resolveu permitir o tráfego.