Foi aprovado ontem o projeto de reconstrução de parte da ponte sobre a represa do Capivari, na BR-116, que desabou em janeiro deste ano. A edificação será reconstruída mantendo as características originais da obra. No entanto, serão utilizadas vigas metálicas que tornarão o trabalho mais rápido e mais barato. No lugar dos 80 metros de ponte que desabaram, serão reconstruídos 120 metros, evitando a encosta da represa e garantindo que o término da ponte esteja em terreno firme.
Ao mesmo tempo, o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT) decretou nova emergência na ponte. O primeiro procedimento emergencial, que venceu no último sábado, teve como prioridade manter o tráfego na ponte sentido Curitiba, que está operando nos dois sentidos desde 25 de janeiro – data do acidente.
Agora, o trabalho de emergência será para conter o deslocamento do maciço no pé da ponte que desabou. De acordo com Ronaldo de Almeida Jares, engenheiro supervisor do Dnit no Paraná, depois de realizada a contenção do maciço na parte de baixo da ponte que continua sendo usada, foram instalados inclinômetros para verificar se o maciço continuava ou não se movimentando. Conforme informou o coordenador, para fazer a licitação e reconstruir a ponte serão necessários pelo menos 11 meses. Assim, somente em meados do segundo semestre do ano que vem a obra estaria liberada ao tráfego.
