A Diretoria de Trânsito (Diretran), da Urbanização de Curitiba S/A (Urbs), iniciou ontem em diversos pontos da cidade uma fiscalização com o objetivo de orientar e educar os motoristas para que não parem em locais específicos para pessoas portadoras de deficiência física e idosos.
Os locais escolhidos para a blitz foram shopping centers e redes de supermercado. O trabalho de orientar e educar vai até o início de março. Após esse período, o motorista que desrespeitar o espaço vai receber uma multa, três pontos na carteira e, em último caso, o veículo será removido do local.
De acordo com o coordenador de fiscalização de trânsito da Diretran, Alceu Portella, os trabalhos aconteceram na mais perfeita ordem e todos entenderam o objetivo da ação.
“Nós chegamos nesses locais e procurávamos pelo responsável. Procuramos pelas vagas especiais e conferia se estava tudo certo. Quando achávamos a vaga e percebia que havia um automóvel sem identificação de idoso ou deficiente físico, pedíamos para que o proprietário comparecesse onde deixou o carro”, explica.
Ele diz qual era o procedimento a ser feito. “Se o motorista em questão estivesse apto para utilizar a vaga, então a gente conversava e indicava para que fizesse um pré-cadastro no nosso site (www.urbs.curitiba.pr.gov.br) e, posteriormente, procurar a Urbs para fazer o cadastro e receber a credencial. Caso o motorista não se enquadrasse nos dois casos, pedíamos para que ele desocupasse a vaga. Houve alguns casos em que não localizamos o motorista e deixamos uma orientação no carro”, informa.
Portella comenta que todos colaboraram para que tudo saísse conforme o esperado com a fiscalização. “Os responsáveis pelos shopping centers e supermercados, bem como os motoristas, entenderam nossa proposta e foram bastante solícitos. Nós só fizemos essa blitz porque recebíamos diversas reclamações de pessoas com direito a essas vagas de que essa determinação não estava sendo respeitada”, diz.
Para Almir Assaf da Cruz, de 67 anos, essa mobilização vai conscientizar os condutores a respeitarem a lei e não pararem nessas vagas. “As vagas específicas são muito boas. Às vezes, tinha que parar longe por não achar um espaço adequado. Agora, estou certo que não teremos mais problemas”, avalia.