Ontem, no Dia Internacional de Luta contra a Aids, o Ministério da Saúde divulgou dados atualizados sobre a doença no Brasil.
De 1980 até junho deste ano, foram contabilizados no País 592.914 casos registrados da enfermidade, o que indica que a epidemia continua estável.
No mesmo período, o Paraná registrou 28.376 casos. Nos últimos dois anos, o Estado diminuiu o número de casos notificados.
Em 2008, foram 1.932 casos e no ano passado foram 1.768. A taxa de incidência oscila em torno de 20 casos de aids por 100 mil habitantes.
Das 27 unidades da federação, o Paraná ocupa a 15.ª posição, com incidência de 16,5, abaixo da média nacional.
Cerca de 630 mil brasileiros vivem com HIV em todo o país – desses, 255 mil não sabem que foram infectados.
Em 2009, foram notificados 38.538 casos da doença. O coeficiente de mortalidade vem-se mantendo estável no País, a partir de 1998 (em torno de seis óbitos por 100 mil habitantes).
Entre as capitais, Curitiba se destaca positivamente. Para cada 100 mil habitantes, a capital paranaense tem 28,4 portadores do HIV, o que representa a 25.ª colocação das 27 capitais – muito abaixo da campeã, Porto Alegre (RS), que tem 172,1. Na lista dos 100 municípios com mais casos da doença, apenas quatro são do Paraná: Paranaguá, Maringá, Pinhais e Londrina.
Entretanto, a cidade litorânea é a nona colocada no ranking nacional, com 78 casos para cada 100 mil pessoas. As outras cidades estão, respectivamente, em 67.º, 74.º e 79.º nesta lista.
Os homens ainda são as maiores vítimas de aids. Porém, a diferença não é grande: em 2009, chegou a 1,6 caso em homens para cada caso em mulheres. Entre pessoas com mais de 13 anos, a principal forma de transmissão do vírus HIV continua sendo a sexual.
Segundo o Ministério, entre as mulheres, no ano passado, em 94,9% dos casos registrados a doença foi transmitida em relações heterossexuais com pessoas infectadas. Entre os homens, 42,9% foram por relações heterossexuais, 19,7% homossexuais e 7,8% bissexuais.