Setenta e cinco anos de idade, pressão arterial de 12 por 8 e nenhum histórico de doenças do coração. Quem tem esta condição espetacular é Hilmar Furstenau, que passou na tenda montada na Boca Maldita, pela Sociedade Brasileira de Cardiologia – seção Paraná – e foi aprovado. A intenção era orientar para prevenir as doenças cardíacas, em alusão ao Dia Mundial do Coração, celebrado no sábado.

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“Está tudo tranquilo. Duas vezes por semana faço natação com a esposa. Cuido da alimentação e não tenho vício nenhum”, comenta Furstenau. José Cavalli, 66, também passou pela tenda. “Já tive alguma alteração e faço acompanhamento com o cardiologista a cada seis meses. Faço sempre caminhadas”, conta.

O médico cardiologista Francisco Maia, professor de cardiologia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), alerta que as doenças do coração estão mais frequentes e as que mais matam. “As pessoas estão vivendo mais. Mas hoje também há muitos pacientes jovens. Aí entram os fatores de risco”, explica. Somente os fatos de ser homem, ter mais do que 40 anos e histórico familiar já são suficientes para aumentar as chances de infarto. No caso das mulheres, é preciso redobrar a atenção a partir dos 50 anos. Segundo Maia, a mudança no estilo de vida é capaz de reduzir em até 40% as chances de aparecimento das doenças cardíacas.

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