Lairton Russo, 37 anos, empresário; Hamilton Baldin, economista, 50 anos; Yoshio Matsumoto, aposentado, 66 anos; Maria Auxiliadora Gomes, 63 anos, professora; e Macaris do Livramento, boxeador, 48 anos. O que todas estas pessoas têm em comum? Todos passaram por algum problema cardiovascular ou estão controlando fatores de risco e mudaram totalmente seus hábitos de vida.
Atualmente, exercem uma ou mais atividades físicas, cuidam da alimentação e fazem acompanhamento médico regular para manter a saúde do coração. Eles serão alguns dos participantes de uma corrente de cerca de 10 mil pessoas que pretende alertar a população curitibana sobre os riscos do sedentarismo no Dia Mundial do Coração, comemorado este domingo (28).
A previsão dos organizadores da Caminhada do Coração é de que cerca de 10 mil pessoas participem da atividade que inclui percurso de 4,5 quilômetros partindo da Praça do Japão até o Parque Barigüi.
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), mais de 300 mil pessoas morrem no País em decorrência de doenças cardiovasculares. Um dos grandes vilões dessa estatística é o sedentarismo. Quase metade dos brasileiros não pratica exercícios. Entre os jovens, de 18 a 24 anos, 39% estão afastados de qualquer atividade física. Os números se agravam conforme a idade avança. Entre os adultos, de 25 a 44 anos, a taxa de sedentarismo aumenta para 50%, entre 45 e 49 anos fica em 53%. E, entre os idosos de 60 a 70 anos, a faixa dos que não se exercitam chega a 57%.
