Destino do lixo hospitalar em discussão

Representantes de onze conselhos de profissionais da área da saúde no Paraná se reuniram ontem em Curitiba para discutir as dificuldades dos pequenos geradores de resíduos hospitalares em se adequar às novas determinações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Em vigor desde o mês passado, as novas regras determinam que os estabelecimentos particulares que gerarem o lixo ficam também responsáveis pelo adequado transporte, tratamento e destinação final dos resíduos.

Segundo a coordenadora de meio ambiente do Conselho Regional de Veterinária do Paraná, Cynthia Hauer de Mello, os grandes geradores, como hospitais, já têm planos de gerenciamentos de resíduos funcionando perfeitamente. O problema, salienta, são os pequenos geradores, que segundo a lei, produzem no máximo 30 quilos de resíduos por semana.

As empresas, segundo Mello, cobram por 30 quilos de resíduos por semana, indepentemente da quantidade que recolhem. ?A maioria dos consultórios e empresas classificadas como pequenos geradores produzem em média 2 a 3 quilos a cada quinze dias?, afirma. A proposta dos conselhos é que as empresas coletoras cobrem por quilo. As soluções encontradas na reunião serão encaminhadas à Prefeitura de Curitiba, à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e ao IAP para que esses órgãos ajudem nas negociações que os conselhos pretendem fazer com as empresas coletoras.

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