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Transito prosseguiu normalmente durante os trabalhos.

Um pequeno desmoronamento de terra no barranco que fica embaixo da ponte sobre a represa do Capivari, na BR-116, assustou os funcionários que estão trabalhando nas obras de contenção no local. O desmoronamento aconteceu no final da tarde de quarta-feira, ao lado do andaime construído para os trabalhadores que estão fazendo o grampeamento do barranco.

De acordo com o engenheiro Ronaldo Jares, do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT), o desmoronamento foi pequeno e não compromete em nada a segurança da ponte – que desde o acidente no dia 25 de janeiro, quando parte da ponte que liga Curitiba a São Paulo desabou, está funcionando em mão dupla. "Nós já esperávamos que este desmoronamento ocorresse porque era uma fatia do terreno que já estava rachada, existia uma fenda ali", explicou Jares. Ele disse que caíram cerca de 60 metros cúbicos de terra e o local foi limpo em menos de cinco minutos pelas máquinas.

De qualquer forma, o DNIT decidiu aumentar de 191 para 300 o número de grampos no barranco debaixo da ponte. Segundo Jares, a decisão foi tomada por uma medida de segurança. Dessa forma, o grampeamento do aterro, que deveria ser finalizado hoje, segue até a próxima quarta-feira.

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Ontem, técnicos da Gaspar Engenharia – empresa que irá retirar os destroços da ponte que caiu e construir a nova estrutura – estavam mergulhando na represa para avaliar a situação dos destroços. Eles estão filmando a estrutura que está submersa para que seja feita uma análise da situação. Segundo Eziqui Constantino, um dos engenheiros da Gaspar, depois desse levantamento será possível definir qual o melhor procedimento a ser seguido para retirar os destroços. Avalia-se que devem estar submersos de 30 a 40 metros da ponte que desabou.

Mesmo sem haver concluído a avaliação, Constantino disse que já se sabe que será feito um desmonte a frio. Isso quer dizer que os destroços não serão implodidos como estava sendo cogitado. "Provavelmente serão utilizados rompedores e escavadeiras hidráulicos para fazer o desmonte", afirmou.

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