Denúncias no serviço funerário de Londrina

A autarquia Administração de Cemitérios e Serviços Funerários de Londrina (Acesf) está na mira do Ministério Público do Paraná (MP) e da Controladoria Geral do município. Foram feitas várias denúncias de irregularidades contra o órgão. Entre elas a de que familiares de pessoas mortas estariam sendo convencidos a usar o serviço de tanatopraxia (conservação de cadáveres), mesmo sem necessidade. O valor cobrado pelo trabalho variava entre R$ 1,3 mil a R$ 1,8 mil.

As denúncias que chegaram até o Ministério Público afirmam que funcionários da Acesf recebiam propina para convencer as pessoas a utilizarem o serviço. Algumas vezes eram informadas de que o corpo duraria apenas seis horas antes de começar a se decompor.

Segundo informações da assessoria de imprensa do MP, desde março a situação está sendo investigada pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco). Na cidade há duas empresas que fazem esse tipo de trabalho e elas teriam até um esquema de rodízio. O MP já ouviu várias pessoas que afirmaram serem vítimas do esquema e outras quatro ainda devem prestar depoimento. Além do MP, a controladoria-geral também investiga a autarquia. Segundo o controlador-geral do município, Milson Antônio Círiaco Dias, há 15 dias o órgão começou a fazer uma auditoria completa na Acesf após receber denúncias de irregularidades. Ele não quis comentar quais problemas estariam sendo investigados, além do já divulgado pelo MP. Mas documentos referentes à administração do órgão foram solicitados.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo