Boletim

Dengue, zika e chikungunya estão perdendo força em Curitiba

O monitoramento epidemiológico de dengue, zika e chikungunya em Curitiba tem indicado nas últimas semanas estabilidade e queda nos casos confirmados das doenças na cidade. Neste ano, das 5.173 notificações de dengue na capital paranaense, 3.839 foram descartadas, 466 foram confirmadas e 832 continuam em investigação.

O último informe de monitoramento das três doenças na capital, divulgado nesta quinta-feira (5), traz 466 casos confirmados de dengue (449 importados e 17 autóctones), dois óbitos por dengue (casos importados da doença), 38 episódios de zika (30 importados e oito autóctones) e 12 casos de chikungunya (todos importados). Neste ano, foram identificados 278 focos de Aedes aegyptino município.

“Tivemos um aumento exponencial de casos notificados no município. Até o momento, 74% deles foram descartados e 9%, confirmados. A tendência a partir de agora é de que os números relacionados às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti continuem a reduzir”, afirma a coordenadora do Centro de Operações Especiais em Saúde (Coes), Juliane Oliveira. Em fevereiro, a Secretaria Municipal da Saúde chegou a receber 414 notificações em uma única semana. Na última semana, foram 72 casos notificados – queda de 82% em relação ao período de pico.

Desde 22 de abril, os totais de casos confirmados de zika e chikungunya permanecem inalterados em Curitiba. Com relação à dengue, o boletim mostra queda mês a mês no total de casos confirmados. “Como ainda temos casos em investigação, os dados dos meses anteriores ainda podem mudar, mas, no momento, temos 179 casos confirmados em fevereiro – quando tivemos o pico de casos –, 95 em março e 40 em abril”, explica Juliane.

Cuidados permanentes

Apesar desse contexto epidemiológico, os cuidados relacionados ao combate do vetor não podem cessar. A população deve manter as ações de eliminação de focos de proliferação do mosquito ao longo do ano todo.

“Diante deste ano atípico, em que tivemos infestação do mosquito e situação de epidemia de dengue em municípios muito próximos, buscamos conscientizar os curitibanos massivamente para que haja uma mudança cultural em todos. Não podemos mais encarar o Aedes aegypti e as doenças transmitidas por ele como algo distante. Precisamos manter o combate ao vetor com ações semanais o ano todo”, reforça o secretário municipal da saúde, César Monte Serrat Titton.

Fazem parte dos cuidados rotineiros manter a caixa d’água tampada, limpar o pote de água do cachorro, monitorar plantas e eliminar possíveis depósitos de água semanalmente. Para se proteger das picadas do inseto, é indicado o uso de blusas de manga longa, calça, calçados fechados e repelentes aprovados pela Anvisa. Além dos cuidados individuais, as equipes da Secretaria Municipal da Saúde continuam mobilizadas em ações educativas, de varredura, monitoramento e bloqueio de casos.

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