A Secretaria da Saúde divulgou nesta quinta-feira (19) o novo boletim da dengue no Paraná. Até 30 de outubro, o que corresponde à semana epidemiológica 43, foram notificados 9.048 casos, o que representa queda de 42% em relação ao mesmo período do ano passado.
Destes, 842 casos foram confirmados por exame laboratorial, o que significa redução de 10,9% em relação ao mesmo período do ano passado. O Paraná não registrou mortes pela doença em 2009.
Ainda de acordo com o documento, em relação aos casos confirmados, 728 são autóctones, quando a contaminação ocorre dentro do Estado, e os outros 114 são importados. Na divisão por regionais de saúde, das 22 existentes, nove tiveram casos autóctones.
A regional de Toledo, que abrange 18 municípios, apresentou o maior número de confirmações, 249 no total. E a regional de Apucarana, que abrange 16 municípios, apresentou o menor número, uma no total. As outras 13 regionais não apresentaram casos autóctones da doença.
Apesar das reduções mostradas, os cuidados com a limpeza das residências precisam ser mantidos, uma vez que três tipos de vírus estão circulando em nosso meio, o que aumenta a probabilidade de uma epidemia de dengue hemorrágica.
“A melhor maneira de prevenir a dengue é acabar com os criadouros do mosquito. Para isso o envolvimento da população é fundamental, pois precisamos acabar com focos de procriação do mosquito que geralmente estão nas residências, na água parada do quintal”, alertou o secretário estadual da Saúde, Gilberto Martin.
Segundo ele, o risco aumenta porque quando uma pessoa contrai a dengue pela primeira vez ela fica imune a um tipo de vírus. No entanto, se ela for picada novamente por um mosquito que transmita outro tipo do vírus da dengue o risco de evoluir para o quadro de dengue hemorrágica é muito grande. “A dengue hemorrágica mata. Não podemos mais ter a cultura de que a dengue é uma doença benigna, porque não é”, enfatizou Gilberto Martin.