A cidade de Cascavel, oeste do Estado, está intensificando o combate ao mosquito Aedes aegypiti, transmissor da dengue. Segundo a coordenadora municipal do Programa de Controle de Endemias, Cristina Chiolina, a situação preocupa porque o Índice de Infestação Predial medido em janeiro revelou que o mosquito está presente em 4,8% dos domicílios da cidade, sendo que o aceitável pelo Ministério da Saúde é 1%.

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Até agora, Cascavel registrou apenas três casos da doença – um autóctone e dois importados – mas mesmo assim Cristina diz que a situação é de alerta. Em 4,8% das casas do município foram encontradas larvas do mosquito. Além dos dois pacientes que tiveram a doença confirmada, há outros 21 casos suspeitos.

Segundo Cristina, 150 agentes fazem o trabalho de conscientização da população para que mantenham limpos os quintais e joguem fora recipientes que possam acumular água da chuva, além de tratar quimicamente a água parada, matando as larvas do mosquito. Esta semana, começou também o trabalho com a máquina fumacê que está espalhando o veneno nos bairros próximos ao que apresentou o caso de dengue autóctone, o Jardim Itapuã.

Em todo o Estado, foram registrados 119 casos autóctones e 48 importados em janeiro. Segundo o coordenador de endemias da Secretaria Estadual da Saúde, José Francisco Konolsaisen, o problema já era esperado. Ele diz que o inverno do ano passado foi seco e ovos do mosquito acabaram eclodindo só agora devido ao forte calor e à grande quantidade de chuva. Em janeiro de 2006, foram registrados doze casos em todo o Estado.

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