A demora nas definições para o aumento da frota de táxi desagrada taxistas e usuários. A maioria afirma que a administração municipal está tratando o assunto em “banho-maria”, enquanto a defasagem no número de veículos disponíveis para o serviço persiste. Já a Urbs prevê que as novas placas estarão nas ruas até o final do ano.

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Para o presidente do Sindicato dos Taxistas do Estado do Paraná (Sinditaxi), Abimael Mardegan, o sistema de táxi na cidade está sobrecarregado e por isso são necessárias pelo menos mais mil novas placas. “Há dois anos pedíamos 750 novos táxis, mas agora estamos brigando por mil. E não estamos pensando na Copa do Mundo, mas em atender a população, para ver se conseguimos comportar a demanda e então verificar quantos serão precisos para o mundial”, explica. Ele reclama ainda da falta de informações sobre o processo. “Não tem nada de concreto”, diz.

Porém, de acordo com o presidente da Urbs, Roberto Gregório da Silva Júnior, o número solicitado pelo Sinditaxi não será atendido. O município seguirá o decreto assinado pelo ex-prefeito Luciano Ducci em dezembro, que determina a criação até 750 novas placas somadas aos 2,2 mil táxis que já atuam na cidade.

Processo

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“O número de novas placas está fixado em lei municipal”, ressalta. Apesar das reclamações, Silva afirma que o processo está na fase de regulamentação dos processos de transferência, das novas placas e do cadastramento das já existentes. “O prefeito pediu a maior agilidade possível, por isso, estamos finalizando as análises para o novo edital. A previsão é que o processo tenha início ainda no primeiro semestre e os novos táxis estejam nas ruas até o final do ano”, prevê.