Demitidos

Demissões preocupam membros do Sindicato dos Bancários

Nove agências e quatro centros administrativos do HSBC em Curitiba foram fechados ontem pelos funcionários em protesto contra o processo de demissões iniciado na última quinta-feira pelo banco.

Segundo o Sindicato dos Bancários de Curitiba e região, 130 dos 5,5 mil funcionários do banco privado foram demitidos em Curitiba e Região Metropolitana, número que pode aumentar durante o dia. No Brasil, a estimativa é de que mil colaboradores sejam dispensados de suas atividades até o final do mês de novembro.

Em Curitiba, foram fechadas as agências Orleans, Ceasa, Marechal Deodoro, André de Barros, Vila Hauer, Mercês, Juvevê, Brasílio Itiberê e João Negrão, além dos centros administrativos Palácio Avenida, Xaxim, Vila Hauer e Presidente Kennedy, onde ocorreram as demissões.
Os representantes do sindicato dos bancários presentes nestes locais realizaram uma paralisação solicitando diálogo ao HSBC, que tinha assegurado à categoria que não haveria redução de quadro em 2014 no Brasil.

“Queremos conversar sobre isso. Há casos de profissionais que estavam atingindo o período de pré-estabilidade para a aposentadoria e outros com perícias médicas marcadas. Queremos sentar e conversar com o banco para rever essas demissões e reintegrar esses funcionários”, diz Cristiane Zacarias, coordenadora nacional da comissão organizadora dos empregados do HSBC.

Cristiane conta que HSBC ainda não se manifestou sobre o assunto e que, se não houver um posicionamento, a entidade já está em contato com o Ministério Público para fazer valer o direito dos trabalhadores. “Existe a possibilidade de outras agências serem fechadas caso ocorram novas demissões”, acrescenta.

Por meio da sua assessoria de imprensa, o HSBC informou que não irá comentar o assunto.

No Brasil

As demissões no HSBC aconteceram em todo o Brasil. Nesta semana o banco demitiu entre 800 e 1 mil funcionários, segundo estimativas do sindicato dos bancários de São Paulo e da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Os cortes foram realizados em todo o País e representam por volta de 4,5% do total de empregados do banco.

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