Um dia depois de descobrir que era investigada pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), por corrupção ativa, a delegada Selma Braga, do 8.º Distrito Policial recebeu a equipe do Paraná Online. Ela disse que até o início da tarde de ontem (12) não havia sido notificada oficialmente, mas que tem provas de sua inocência.
Ela, um escrivão, um polícia militar e um empresário foram indiciados por corrupção. Os policiais civis, supostamente teriam recebido um valor entre R$2 mil e R$3 mil, para “aliviar” a pena do empresário que teria ameaçado e dado um tiro na porta de um casal de vizinhos. O PM teria intermediado o acerto e o empresário oferecido o valor para deixar a sua pena mais branda.
Armário
O Gaeco informou que as provas, cópia do termo circunstanciado, fotografias da fechadura atingida com um tiro e um pedaço do projétil, foram encontradas em um armário da delegacia. “Ouvi as vítimas e ninguém confirmou que era realmente o empresário que havia feito o disparo. Se eu tivesse a intenção de receber propina, teria instaurado um inquérito, e não termo circunstanciado, como fiz. Todos os processos ficam guardados em armários. Se fosse algo irregular, não ficaria ali”, completou.