Dia do Doador de Sangue

Data alerta para a doação de sangue

Pouca gente sabe, mas hoje se comemora o dia daqueles que podem ser considerados como autênticos herois anônimos: o doador de sangue. Por causa deste nobre gesto, inúmeras vidas já foram salvas por estas pessoas, que gastam um pouco do seu tempo para ajudar o próximo. Mais do que doar sangue, os doadores doam vida e esperança para o seu semelhante.

Ainda que muita gente tenha ressalvas, medos ou mesmo crenças em mitos infudados, o ato de doar sangue não implica em nenhum problema para o doador.

De acordo com a diretora-geral do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar), Susana Messer, doar sangue é uma ação sadia. “As pessoas criam uma ilusão de que doar sangue é dolorido, que afina o sangue, entre outros. Isso tudo é besteira. A única coisa que o doador vai sentir de leve é a picada da agulha entrando no braço. O processo é 100% seguro, sem risco de contaminação”, garante.

Para ser um doador, a pessoa precisa preencher uma série de requisitos (ver quadro). É necessário ainda respeitar o número limite de doações. “Homens podem doar até quatro vezes por ano, com intervalo de 60 dias. Já para as mulheres esse número é de três doações por ano e o intervalo é de 90 dias”, informa Messer.

Com a proximidade com as festas de final de ano, a diretora lamenta que isso faz com que o número de doadores caia sensivelmente. “Esse período faz com que a gente fique com o sinal de alerta ligado, pois o movimento fica muito baixo. Pedimos para as pessoas que antes de saírem para as festas, que façam a sua doação. Ano passado tivemos muitos acidentes e o Hemepar trabalhou de forma sobrecarregada”, diz.

Doadoras

Doando sangue pela primeira vez, a estudante Brunie Zanatta pretende repetir o ato outras vezes. “Sempre tive vontade de doar e um amigo meu, que é doador, me influenciou nesta decisão. Minha intenção é ser doadora regular, pois acho que é uma atitude boa ajudar outras pessoas. Quero ainda influenciar meus familiares para que também venham doar sangue”, afirma.

Veterana neste ato, a professora Edimara Ruotolo, que repete este gesto há cinco anos, diz o que a leva a ir até o Hemepar. “Gosto de doar sangue, pois acredito que assim estou contribuindo. É ótimo saber que estou ajudando alguém. Não doi nada e, mesmo se doesse, o fato de fazer o bem é maior do que qualquer dor. Já convenci duas cunhadas a serem doadoras e quero convencer mais gente”, afirma.

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