A Secretaria Estadual de Saúde ainda não tem os dados oficiais dos casos de dengue registrados no Paraná neste ano. A estimativa é que até amanhã esses números sejam divulgados. A secretaria está trabalhando com os dados de 2002, quando foram registrados 5.127 casos – dos quais, 4.698 autóctones, 415 importados e 14 ignorados.
O diretor do Centro de Saúde Ambiental da secretaria, José Francisco Konolsaisen, disse que a meta é baixar esses números. Ele afirmou que as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, serão efetivas em todo o Paraná. “O trabalho dos agentes poderá ser visto de uma maneira até meio agressiva, mas eles deverão procurar nas casas focos do mosquito”, disse Konolsaisen. O diretor acrescentou que isso será necessário porque 80% dos focos do Aedes aegypti foram encontrados nas residências, e será preciso uma colaboração maior da população para evitar o crescimento no número de casos. “A população precisa entender que quem está perdendo é ela, pois estamos investindo no combate à dengue, mas esses recursos poderiam ser voltados para melhorar outros setores da saúde”, comentou.
Doença
A dengue é transmitida através da picada da fêmea do mosquito. O Aedes aegypti se prolifera em locais que contenham água parada, como garrafas, pneus, pratos de vasos , bacias, latas e outros. Os principais sintomas da doença são dor de cabeça e nos olhos, febre alta, dor nos músculos e nas juntas, manchas avermelhadas e falta de apetite.