Um curto-circuito foi a causa do incêndio que destruiu boa parte do campus Champagnat da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP), em Curitiba, no último dia 5 de fevereiro.
O laudo de perícia do Instituto de Criminalística foi entregue à Delegacia de Armas e Munições (Deam) no último dia 14. O fogo atingiu cerca de 60% do prédio, poucos dias antes do início do ano letivo.
?Com isso fica praticamente comprovado que o incêndio não foi criminoso. Agora, para concluir o inquérito, precisamos de alguns documentos da universidade?, explicou o delegado da Deam, Luiz Fernando Artigas Júnior. O delegado afirmou que o inquérito que apura o acidente está na Justiça e que não há prazo para entrega dos documentos. ?Quando o inquérito voltar para nós, teremos 30 dias para concluir?, explicou.
O incêndio, que atingiu um prédio histórico, começou no final da tarde da terça-feira de Carnaval. O prédio estava vazio e apenas três seguranças estavam no local. Não houve vítimas. Um dos seguranças afirmou que viu fumaça na parte de trás do bloco central, onde funcionava a secretaria e tesouraria. A UTP informou, na época, que por ser período de férias estava tudo trancado e os equipamentos desligados.
Cerca de 3,8 mil alunos iniciariam as aulas dos cursos de diversas áreas biológicas no campus no dia 11 de fevereiro. A UTP manteve as aulas transferindo os alunos para o campus Barigüi. Os atendimentos clínicos estão sendo realizados em hospitais parceiros da UTP.
A universidade ainda não se pronunciou oficialmente sobre o destino do campus. Para voltar a usar o antigo prédio, a UTP precisa apresentar dois laudos à Comissão de Segurança de Edificações e Imóveis, da Prefeitura de Curitiba. Um é sobre a estrutura do imóvel e outro sobre as instalações elétricas do que sobrou. A Prefeitura concedeu prazo de 15 dias, que expirou no mês passado. Os laudos não foram entregues.