Um dia sem ônibus em Curitiba… Um dia para esquecer. Foi essa a sensação predominante entre boa parte da população. Mesmo aqueles que não dependiam do sistema de transporte coletivo foram afetados diretamente, seja no trânsito caótico, nos diferentes tipos de serviços como bancos, escolas, comércio, coleta de lixo, que ficaram significativamente desfalcados em seus quadros profissionais. Dos setores que divulgaram em número os reflexos da greve, o percentual de funcionários que faltaram ao trabalho ficou em 50%.

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Ontem, pelo menos 10 lojas da Rua XV de Novembro não conseguiram abrir as portas por falta de quadros que permitissem o funcionamento dos estabelecimentos.

Assim como as lojas, algumas agências bancárias não abriram por falta de contingente no atendimento, ou não ter vigilantes. Nas escolas o que imperou foi alunos e professores chegando atrasados. Embora a Associação de Supermercados (Apras) não confirme os números, donos de alguns estabelecimentos disseram que 90% dos funcionários não compareceram ao trabalho. Diante disso, o cenário nestes supermercados era de guerra, com as lojas sujas, frutas e verduras sem os cuidados necessários e sem reposição dos produtos.

A Cavo, empresa responsável pelo serviço coleta de lixo e limpeza de ruas, fretou ônibus e vans para levar e trazer os profissionais que atuam na coleta de lixo. Mesmo assim, dos 2,4 mil funcionário de todos os setores da Cavo, cerca de 1,2 mil faltaram.

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