A Secretaria Municipal de Saúde recebeu, até o momento, nove profissionais do programa Mais Médicos, que irão trabalhar em unidades de saúde de Curitiba. O último grupo a se instalar na cidade é formado por um médico egípcio e outros dois brasileiros que estudaram na Rússia. Eles chegaram no sábado (14) – recepcionados pela vice-prefeita, Mirian Gonçalves e pelo secretário municipal da Saúde, Adriano Massuda – e nesta semana vão conhecer a estrutura de saúde do Município.

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A Prefeitura de Curitiba solicitou ao Ministério da Saúde 22 profissionais do programa Mais Médicos e pode vir a receber novos médicos nos próximos meses, de acordo com a seleção realizada pela coordenação do programa.

Os profissionais passam a primeira semana em Curitiba conhecendo o funcionamento das unidades de saúde, os hábitos e doenças mais comuns entre a população. Eles também acompanham o trabalho de outras equipes de saúde para entender a dinâmica das unidades e se preparar para assumir o trabalho junto às equipes.

Os seis primeiros, todos formados no Brasil, chegaram no dia 2 de setembro e já estão atuando nas unidades de saúde Camargo (Cajuru), Caximba, Lotiguaçu (Uberaba), Nossa Senhora da Luz (CIC) e Santa Cândida. Os três médicos que chegaram no sábado serão alocados na Unidade de Saúde Érico Veríssimo (Boqueirão) e em duas unidades do Distrito Sanitário Bairro Novo.

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Estrangeiros

Os médicos formados no exterior chegaram ao Brasil no final de agosto e passaram por três semanas de avaliação em oito capitais do país até a última sexta (13). Além de definir quais profissionais já estão aptos para atender a população, sob supervisão de instituições de ensino e tutoria de médicos brasileiros, a avaliação serviu como linha de base para melhor desempenho no curso de especialização em Atenção Básica que ocorrerá ao longo dos 3 anos de participação do profissional no programa Mais Médicos.

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A nota final de cada médico contempla o conjunto de exercícios e atividades do módulo de avaliação (40%) e o teste final (60%). Os médicos com desempenho final acima de 50% foram considerados aptos e passaram à próxima fase do programa. Para aqueles que apresentaram desempenho entre 30% e 50%, será obrigatória a realização de mais um período de aperfeiçoamento e avaliação em Língua Portuguesa. Já quem obteve desempenho abaixo de 30% será desligado do programa e terá de retornar ao seu país de origem.

Os estrangeiros selecionados para atuar no programa trabalharão no Brasil por três anos. Neste período, terão registro profissional provisório, que lhes dará o direito de atuar exclusivamente na atenção básica e apenas nas cidades a que forem designados pelo Ministério da Saúde, com acompanhamento de tutores e supervisores. Cada médico será lotado em uma equipe de Atenção Básica.

Como o registro é restrito à atuação no programa, não será permitido que estes profissionais atendam na rede privada ou em outros serviços de saúde, como hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), por exemplo.