A Urbs, Urbanização de Curitiba S/A, implanta por semana, em média, 300 novas placas de trânsito na cidade. Produzidas na Unidade de Recuperação de Equipamentos Viários da Urbs, na CIC, e colocadas pelo Setor de Sinalização Viária, as novas placas tanto substituem peças antigas, deterioradas pelo tempo ou por vandalismo, como fazem parte de projetos de nova sinalização em diferentes pontos da cidade.

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“Curitiba é hoje uma das cidades com melhor sinalização de trânsito do país”, afirma a diretora de Trânsito, Rosângela Battistella. “O grande volume de obras viárias na administração do prefeito Beto Richa tem reflexo direto na nossa produção e implantação de placas de sinalização”, afirma.

De segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, conta Fabio Lima, da Unidade de Sinalização, há sempre uma equipe da Urbs colocando uma placa ou fazendo a pintura do asfalto (sinalização horizontal) em algum ponto da cidade. A maioria, diz ele, é de placas de PARE, uma média de 200 por semana.

A colocação das novas placas é feita a partir de projetos encaminhados pelo setor de engenharia da Diretoria de Trânsito (Diretran). Com o projeto que define os pontos exatos da colocação em mãos, as equipes saem às ruas, com placas, hastes e material necessário para escavar e cimentar as peças.

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O trabalho de implantação de placas também atende pedidos feitos pelos curitibanos a partir do telefone 156. Cada pedido é avaliado e atendido de acordo com a viabilidade técnica. Nem sempre, no entanto, as pessoas ligam para pedir uma nova sinalização.

“Recebemos muitas ligações de pessoas que recolhem placas caídas ou vandalizadas e nos avisam para buscar nas suas casas. Isso é excelente porque muitas vezes nos permite recuperar uma peça que, de outra forma, acabaria perdida, vendida como ferro velho”, diz Fábio Lima.

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Também os agentes de trânsito têm papel fundamental neste processo. Os agentes comunicam imediatamente à central sempre que detectam uma situação em que é preciso trocar uma placa ou implantar uma nova.

O reaproveitamento de material na confecção das placas chega a quase 30%. Quando não é possível reaproveitar a peça inteira, são aproveitados pedaços de ferro e o restante do material é vendido como sucata.

As placas de trânsito em Curitiba, conta Carlos Zaleski, da Unidade de Produção, são feitas uma a uma, o que garante não só a qualidade como o atendimento de acordo com a demanda. “Há uma diversidade muito grande de sinais e informações e produzimos de acordo com a solicitação da engenharia”, diz ele.

Além das placas, a fábrica na CIC também produz tachões, redutores (tartarugas), barras e hastes de sustentação e domos de acrílico que compõem os pontos de ônibus. No total, em torno de 100 peças são produzidas por dia. Todo o processo leva em conta a segurança dos funcionários, o cuidado ambiental e o reaproveitamento de materiais.

A sala de pintura tem ao fundo uma cortina de água que absorve os resíduos de tinta do ar. Uma máquina, concebida e construída por José Ferreira, funcionário da unidade, permite reaproveitar praticamente toda sobra de tinta – que é à base de água em respeito ao meio ambiente.