O pé no passado, segundo o autor, está nos memoriais às etnias e nos casarões preservados. “Contrastando com as modernidades, por todo lado mantêm-se, impecavelmente recuperadas, as casas dos primeiros moradores urbanos. Um exemplo marcante está no Centro Histórico, onde o moderníssimo Memorial da Cidade, uma área de quatro pavimentos de vidro e metal, contrasta com o casario e a igreja mais antiga da cidade, a Igreja da Ordem, de 1740.”
O pé no passado, diz a reportagem, também está presente em obras como a estufa do Jardim Botânico (inspirada nos palácios de cristal ingleses do século 19) ou a Ópera de Arame (que lembra a Ópera de Paris). “Nada mais futurista, porém, que o mais novo monumento da cidade, o Museu Oscar Niemeyer, à frente de um prédio também de sua autoria.”
A reportagem aborda a diversidade étnica e de como a mistura de raças resultou em artesanato e gastronomia também diversificados e de qualidade: o bairro italiano de Santa Felicidade, com suas fábricas de móveis de junco, vime e ratan, e, principalmente, os fartos cardápios; as culinárias alemã, portuguesa, japonesa e chinesa, a comida eslava e os bons restaurantes típicos.
Na sessão “Nossa Avaliação” a revista elogia a hospitalidade dos curitibanos e dá nota máxima aos restaurantes e bares. Também faz avaliação positiva dos transportes, dos monumentos e dos preços de hospedagem.
Completa a reportagem um mapa-guia de Curitiba com fotos e descrição das 20 atrações incluídas no roteiro da Linha Turismo (mantida pela Prefeitura), além de um guia de serviços, com a relação (e endereços) de hotéis, bares e restaurantes.
continua após a publicidade
continua após a publicidade