A prefeitura de Curitiba aguarda liberação do Ministério do Planejamento para a contratação de três financiamentos internacionais para novas obras na cidade, que somam R$ 680 milhões, incluindo as contrapartidas do município.
Os três contratos, dois com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e um com a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), já foram aprovados pelos organismos financiadores.
“São recursos para obras importantes para a população curitibana”, disse o prefeito Beto Richa, que na última quinta-feira pediu ao ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, apoio para que a avaliação desses contratos aconteça com a maior rapidez possível.
Com a AFD, a prefeitura assinará um contrato de 72 milhões de euros (cerca de R$ 200 milhões). Os recursos serão aplicados em obras da Linha Verde Norte. A segunda fase da Linha Verde, do Jardim Botânico ao Atuba, terá canaleta para uso exclusivo dos ônibus, pistas marginais e vias locais. O trecho terá oito quilômetros de extensão.
Outra parte dos recursos será aplicada em meio ambiente e habitação, como reassentamento de moradias e regularização fundiária na Bacia do Rio Barigui; combate à degradação da Bacia do Barigui; estudo para a integração dos parques Tanguá, Tingui e Barigui; implantação do Parque da Biodiversidade (na região entre o Parque Barigui e CIC) e de dois novos parques no trecho seguinte da bacia até a confluência com o Rio Iguaçu.
O BID aprovou o programa Pró-Cidades, com um contrato de US$ 100 milhões (cerca de R$ 200 milhões). Os recursos serão aplicados na urbanização das vilas Parolin, Três Pinheiros (Santa Felicidade) e Prado Velho (Vila Torres).
Também serão feitas obras no sistema viário. Serão construídos ainda dois Clubes da Gente – complexos com piscinas aquecidas para prática esportiva -, um no Pinheirinho e outro na Regional Boa Vista.
Outro contrato com o Banco Interamericano é o BID 3, de US$ 137 milhões (cerca de R$ 280 milhões). Estes recursos também serão aplicados na Linha Verde Norte e no Programa de Transporte Urbano.
