Curitiba aplica R$ 553 mil na reforma de postos de saúde

Seis unidades básicas de saúde de Curitiba estão passando por reformas e mais quatro entram em obras ainda este mês. O investimento total é de R$ 553,5 mil. Até dezembro, das 109 unidades municipais de saúde, 97 serão reformadas. Melhorias no piso, no telhado, no forro e na pintura garantirão aos usuários e profissionais de saúde ambientes mais agradáveis e confortáveis.

A US Santa Quitéria, reaberta na terça-feira da semana passada, foi a primeira a ter as obras concluídas. Até o final deste mês, as unidades Bairro Alto, Ouvidor Pardinho (Centro), Eucaliptos (Boqueirão), Camargo (Cajuru) e Tancredo Neves (CIC) estarão com a estrutura readequada para receber os usuários.

 “Só as unidades mais novas não precisam passar por intervenções na infraestrutura”, afirma o secretário municipal de Saúde, Adriano Massuda. As obras estão sendo subsidiadas pelo governo federal, com o objetivo de reestruturar e fortalecer a Atenção Primária no Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o Brasil.

Ainda este mês serão iniciadas as reformas em outras quatro unidades: Nossa Senhora da Luz (CIC), Tarumã (Bairro Alto), Concórdia e Palmeiras (ambas no Pinheirinho). Estão previstos troca de piso, telhado, forro e readequação de espaços.

Inicialmente, não há previsão de fechamento das unidades durante as reformas, situação que só deve ocorrer nos locais onde o atendimento aos usuários fique comprometido. “O objetivo é evitar prejuízos às pessoas que frequentam essas unidades, mas sabemos que realizar as obras sem interromper o atendimento acaba dobrando o tempo necessário para execução dos trabalhos”, diz o secretário.

Massuda lembra que uma das diretrizes do plano de governo na área da Saúde é reforçar a Atenção Primária para facilitar o acesso e garantir a assistência à população. “Quando o paciente é bem atendido e tem seus problemas resolvidos na unidade perto da sua casa, ele não tem necessidade de recorrer a um hospital ou mesmo uma Unidade de Pronto Atendimento, que deve ser referência somente nos casos realmente urgentes”, afirma.

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