Frio de rachar

Curitiba amanhece com 3,7º C nesta quinta-feira gelada

Com a chegada de nova massa de ar polar ao Paraná, percebida com mais força na Grande Curitiba desde a madrugada de ontem, os termômetros alcançaram 3,7 ºC neste início de dia. Mas o meteorologista Lizandro Jacóbsen, do Instituto Tecnológico Simepar, já avisa que a sensação térmica deve ser um a dois graus a menos. A máxima na capital e região não passa de 12 graus. Segundo o Simepar, há previsão de geadas para amanhã em quase todo o Estado, com exceção do litoral.

Segundo o Simepar, nesta quinta-feira, foram registradas temperaturas negativas em várias regiões do Estado. A mais baixa foi em Inácio Martins, que amanheceu com -1,9ºC. Em São Mateus do Sul também dez frio: -1,7ºC.

Apesar das características similares com a massa de ar polar da última semana do mês passado, quando foi registrado o frio mais rigoroso dos últimos 15 anos, o meteorologista ressalta que este fenômeno é de menor intensidade. “Não tivemos os mesmos fenômenos meteorológicos, como chuva congelada e neve, porque faltou umidade”, explica.

Mesmo assim, os agricultores devem ficar alertas. “A geada pode ser de nível moderado a quase forte. Em alguns pontos da Região Metropolitana de Curitiba, como Lapa, Fazenda Rio Grande e Araucária, esfria um pouco mais”, aponta. Conforme Jacóbsen, “se tiver vento diminui a formação de gelo, mas é muito mais nocivo para a agricultura porque ocorre a geada negra, que congela o interior das plantas”. Porém, a tendência é que aconteça a tradicional geada branca.

Temperatura negativa

Ontem, por causa do vento mais forte, a sensação térmica ficou até cinco graus abaixo do que o termômetro indicava. Em Curitiba, por exemplo, a temperatura entre 11h e 13h era de 7 graus, mas na prática correspondia a 2 graus. À noite, com a redução da intensidade do vento, os 4 graus nominais equivaliam a 2 graus.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo