A possibilidade de estar diante de um mito vivo da ufologia atraiu cerca de 300 pessoas ontem, em Curitiba, para ouvir o autor do livro “Éram os Deuses Astronautas” (1968), Erich Von Däniken. Ele ainda passará por oito cidades no Brasil para falar sobre seus novos títulos e motivar o engajamento da sociedade para cobrar da Organização das Nações Unidas (ONU) um posicionamento diante do fenômeno UFO (sigla em inglês para objeto voador não identificado).
Para Däniken, tal ação é considerada de extrema importância para o avanço das pesquisas sobre o tema no mundo. “Eu gostaria que a ciência seguisse meus passos e desse respostas aos indícios e evidências apurados pela ufologia”, afirmou. Para o ufólogo e presidente do Instituto Galileo Galilei (IGG), Rafael Cury, ao investirem em pesquisas, tanto a ONU quanto as demais autoridades políticas em todo o mundo estariam dando respostas a uma das principais dúvidas da humanidade e obtendo ganhos práticos, como novas tecnologias.
“A ufologia já é tratada com mais seriedade do que outrora, porém ainda requer mais empenho no campo da ciência, pois a confirmação de vida em outros planetas vem abrir uma série de possibilidades de acesso a novas tecnologias”, destaca. Segundo ele, tanto as pirâmides do Egito quanto as técnicas usadas pelos maias na agricultura demonstram o quão positiva foi influência dessa inteligência extraterrena para o planeta Terra. “É necessários despertar a humanidade para a realidade. Costumo frisar que toda a ficção de um século é a ciência do século seguinte”, aponta Cury.
Para quem esteve no evento, a oportunidade de ouvir Däniken 45 anos após a primeira edição do livro “Éram os Deuses Astronautas”, consolidou vários questionamentos trazidos pela obra. “Foi a partir do filme com o mesmo título que comecei a me aprofundar sobre a ufologia. E fiquei admirada pela maneira clara e objetiva como ele mostrou e demonstrou o caso das pirâmides egípcias”, elogiou a psicoterapeuta Bernadette Maria Melz Sabbi.
