Moradores do bairro Fazendinha, em Curitiba, estão preocupados com a sinalização no cruzamento das ruas João Dembinski e Rio do Sul. No local são registrados acidentes quase que semanalmente. No último, ocorrido na segunda-feira passada, um motoqueiro morreu depois de colidir com um caminhão. Além de um reforço na sinalização, os moradores acreditam que só a implantação de um sinaleiro e de um redutor de velocidade poderiam resolver de vez o problema.
A aposentada Edi Manoel Gomes, que reside há cerca de 30 anos no bairro, conta que os acidentes são frequentes na região. Ela revela que há um intenso tráfego de caminhões no local, que transportam materiais de construção de depósitos instalados na região. “É muito perigoso atravessar esse cruzamento. Os caminhões passam a toda a hora”, afirma.
A cabeleireira Ana Alice Padilha de Oliveira conta que, além de frequentes, os acidentes são diversos e envolvem pedestres, ciclistas, motos e todo o tipo de veículo. Ela ressalta que o problema é agravado por uma parada de ônibus que fica há alguns metros do cruzamento e que dificulta a visão dos motoristas. “Quando o ônibus para no ponto, o motorista que vem atrás não consegue visualizar se outros carros estão vindo do lado contrário”, diz. Segundo ela, os ônibus também bloqueiam a visão de quem vai convergir no cruzamento. “Noutro dia, um motorista perdeu o controle do carro, invadiu a calçada e bateu no nosso portão. Sorte que ninguém estava ali naquela hora”, afirma.
Já a dona de casa Regina Luiz Francelino acredita que uma lombada eletrônica já ajudaria a amenizar o problema. “É raro uma semana que não tenha acidente. Há um mês um menino foi atropelado”, diz. Regina teme pela segurança dos três filhos.
A Urbanização de Curitiba S/A (Urbs) informou que há um projeto de reforço na sinalização no entorno do cruzamento entre as ruas João Dembinski e Rio do Sul. Além de faixas indicativas de pedestres, a previsão é de que a sinalização vertical também ganhe um reforço. No entanto, a Urbs informou que não há previsão para o início das obras.