Foto: Lucimar do Carmo

Professora Zióle Malhadas é coordenadora do Crie de Curitiba.

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Foi formalizada ontem a criação do Centro Regional de Integração de Expertise (Crie) de Curitiba, o primeiro da América Latina. A unidade integra uma rede mundial de troca de experiências e de apoio prático na área de desenvolvimento sustentável. O centro está ligado com a Universidade das Nações Unidas – vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU) -, que coordena a atuação das 35 unidades existentes em cinco continentes.

O Crie de Curitiba, coordenado pela professora Zióle Zanotto Malhadas, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), conta com a participação de diversas entidades e instituições de ensino do Estado. A meta é trabalhar com as vertentes de educação ambiental, saúde, moradia e empregabilidade. Tudo para que haja resultados e conquistas nas áreas do meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Ontem, durante cerimônia realizada no campus Jardim Botânico da UFPR, em Curitiba, a Universidade das Nações Unidas entregou o certificado que formaliza a criação do Crie de Curitiba. A rede de centros regionais foi uma das propostas apresentadas na África do Sul, em 2002, quando autoridades e entidades se reuniram para verificar o avanço das metas colocadas durante a Eco-92, realizada no Rio de Janeiro. Um dos pontos detectados com menor eficiência foi a educação ambiental. A rede mundial dos centros regionais de expertise pretende atacar as questões locais por meio de alianças locais, com o intuito de mostrar para a população quais são os problemas, as suas origem e como eles podem ser enfrentados.

Um dos primeiros projetos do Crie de Curitiba – mas que também vai atuar em todo o Estado – é a formação de uma força-tarefa para a despoluição dos rios que compõe a Represa do Iraí, responsável pelo abastecimento da maior parte da população da capital paranaense. 

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