Crianças e pais aprendem a prevenir acidentes

Os acidentes domésticos envolvendo crianças foram tema de um evento no início da semana, na Praça Oswaldo Cruz, em Curitiba, para comemorar o Dia Mundial da Saúde. Conforme dados do Ministério da Saúde, somente no ano de 2000, 4.300 crianças se envolveram em acidentes domésticos em todo Brasil.

Com participação do Hospital Pequeno Príncipe, da Prefeitura de Curitiba e da ONG Criança Segura, crianças e pais aprenderam a se prevenir de acidentes domésticos. Houve corrida e caminhada, em volta da praça, para aproximar o público do evento. Na corrida foram distribuídos medalhas a todos os competidores e troféus para os dez primeiros colocados nas categorias masculino e feminino.

A coordenadora regional da Criança Segura, Alessandra Françóia, explicou que a ONG promoveu discussões sobre prevenção de acidentes domésticos. Ela contou que a organização foi criada há 16 anos, mas no Brasil atua há dois, em Curitiba, São Paulo e Recife.

Precaução

O chefe do serviço de cirurgia do Pequeno Príncipe, César Sabbaga, contou que dois terços das emergências atendidas no hospital são acidentes domésticos. Ele disse que os mais freqüentes são quedas e afogamentos. Queimaduras e engasgos com pequenos objetos também acontecem e podem causar situações problemáticas. No caso dos afogamentos, por exemplo, Sabbaga recomenda proteger sempre as piscinas e banheiras e nunca deixar a água parada no tanque após usá-lo. “A criança pode cair ali e num prazo de no máximo três minutos, se não for atendida, pode acontecer o pior”, alertou.

Outro problema que o médico alerta é a intoxicação com produtos de higiene e medicamentos. Ele devem sempre estar em locais altos e longe do alcance das crianças. “Os remédios deveriam vir com tampas difíceis de se abrir. Além disto, as cápsulas deveriam ser feias e não coloridas e cheirosas com são. Pois acabam atraindo as crianças”, disse Sabbaga.

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