As crianças que estudam na Escola Municipal Jardim Taíza, em Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), correm riscos todos os dias. É que parte do reboco do teto do pátio coberto do local caiu no ano passado e até agora nenhuma reforma foi realizada. O pátio é utilizado pelos estudantes em dias de chuva, mas por sorte ninguém ficou ferido porque no momento da queda a escola estava fechada devido à gripe A.
Mas não é só o teto do pátio que está causando problemas. Parte do reboco da sala dos professores também caiu no ano passado, sem falar nas condições do banheiro masculino, que está com as portas dos sanitários caindo, literalmente. Há, ainda, rachaduras pelo colégio inteiro. As salas de aula não apresentam problemas. No local estudam 184 alunos da educação infantil e fundamental.
A reportagem de O Estado presenciou, inclusive, outro perigo para os estudantes: uma fossa aberta no pátio externo do colégio. A fossa representa perigo de queda de algum aluno, além dos mosquitos. Segundo mães de alunos, as crianças costumam ficar nessa área na hora do recreio em dias que não está chovendo. Já o pátio coberto, de onde caiu o reboco do teto, os alunos o utilizam em dias chuvosos. “Nós morremos de medo que o teto inteiro caia. A gente deixa o filho aqui porque confia nos professores”, disse a mãe de uma aluna de nove anos de idade, Maria Custódia. Outra mãe de aluno, Aparecida Sirlene Reis Souza, reclamou do descaso da prefeitura. “Não são só os nossos filhos que estão correndo riscos, os professores e funcionários da escola também. Sabemos que os professores não são responsáveis por isso, mas sim, a prefeitura”, afirmou.
Engenheiros da prefeitura estiveram na escola para realizar vistorias e verificar se havia algum risco de desabamento, mas segundo as mães, eles garantiram que não havia esse problema. O secretário de Obras de Almirante Tamandaré, Dilaor Machado, informou que as obras nas escolas devem iniciar no segundo semestre desse ano. Segundo ele, o edital para contratação da empresa que realizará os reparos está em processo de publicação. Serão investidos R$ 110 mil para arrumar o colégio.