Papai Noel visita pequenos pacientes internados no Hospital de Clínicas (HC). |
Crianças internadas no Hospital de Clínicas (HC) de Curitiba, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), participaram ontem de uma celebração de Natal e fim de ano. As festividades foram realizadas no hall da diretoria do hospital, contando também com a participação de alguns pacientes adultos, médicos, enfermeiros e funcionários.
Às 10h30, os pequenos pacientes e seus pais puderam assistir a um culto ecumênico com músicas cantadas ao vivo por um coral. Nele, puderam agradecer pelas graças recebidas durante o ano e pedir por mais saúde em 2003.
Visita do Papai Noel
No final da celebração religiosa, um Papai Noel alegrou os presentes e percorreu a ala infantil do hospital distribuindo brinquedos. “Anualmente fazemos celebrações natalinas no hospital”, conta a presidente da comissão, Maria Inês Borges da Silveira. Este ano, os brinquedos foram doadas pelas sete integrantes da Comissão de Recreação e Cultura da Associação dos Amigos do HC e por voluntários.
Segundo ela, a atividade contribui para que as crianças doentes se recuperem mais rápido, se sintam mais alegres, à vontade e menos sozinhas. “Toda semana e em datas festivas tentamos promover alguma atividade para entreter e animar os pequenos pacientes”, diz. “Está comprovado que a alegria e o carinho ajudam para que a recuperação seja mais rápida e eficiente.” Atualmente, o HC possui cerca de cem crianças internadas.
Pais
Os pais das crianças em tratamento confirmam a teoria de Maria Inês. Eles contam que, para os filhos, o trabalho desenvolvido pelas integrantes da comissão é bastante importante e valorizado. “Meu filho fica mais calmo, se integra melhor com as pessoas e fica bem mais animado”, revela a artesã Valdirene Bezerra da Silva, mãe de Ígor, de 3 anos, que está internado desde o início da semana.
A dona-de-casa Ana Dezanet, mãe de Andrei, 9, que é periodicamente internado no HC, afirma que se não fosse pela comissão seu filho estaria deprimido e bem pior de saúde. “Muitas vezes, ele fica mais no HC do que na própria casa”, revela. “Não é nada fácil trazê-lo ao hospital, mas as atividades promovidas pela comissão contribuem para que ele não fique ocioso e se adapte melhor ao ambiente.”