Um menino, de 2 anos, morreu atropelado na garagem do condomínio onde morava, na Travessa João Bonn, esquina com a Rua Marechal Hermes, Centro Cívico, por volta das 11h desta sexta-feira (18). A vizinha saía do estacionamento com uma EcoSport e não viu Davi de Assis Gradowski Rodrigues. A mãe do garoto ficou em estado de choque e está hospitalizada.

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A mãe de Davi e a vizinha, moram no mesmo andar, uma de frente para a outra. As duas saíam do condomínio quando ocorreu o acidente. Ambulâncias do Siate e policiais militares do Batalhão de Trânsito estiveram no local. “Por se tratar de autoria conhecida, estamos cuidando das investigações. Fizemos todos os levantamentos necessários no local e em seguida encaminhamos a motorista para fazer exames no IML”, contou o delegado Vilson Alves Toledo, do 3.º Distrito Policial (Mercês).

Atendimento

Segundo o delegado, a motorista prestou todos os socorros necessários. “Ela ficou no local, correu atrás de médicos, inclusive do pediatra do garoto que tem uma clinica próximo ao apartamento, mas infelizmente não conseguiram salvar a vida do menino”, disse.

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O delegado contou que o médico que prestou os primeiros socorros a Davi, tratava do menino e é também o pediatra do filho da vizinha. “O que aconteceu foi uma fatalidade, que infelizmente pode acontecer com qualquer um de nós. O que podemos, é pedir que as pessoas tenham cuidado e atenção redobrada ao saber que uma criança pode estar por perto”.

A família e os vizinhos, de acordo com o delegado, estão inconsoláveis. “A mãe precisou de atendimento médico e permanece internada. As duas mulheres eram amigas, moravam uma de frente para a outra desde quando se mudaram para o apartamento, que compraram na planta, juntas”, contou. Davi será sepultado na manhã de hoje, no Jardim da Saudade, Portão.

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Inquérito

Toledo explicou que, nestes casos, o próprio estado tem o dever de apurar como se deram os fatos e encaminhar o inquérito à Justiça. Depois de fazer os exames de praxe, a mulher se apresentou à delegacia. “Toda a documentação, tanto dela, quanto do veículo, estavam em dia. Por essas condições e também por prestar socorro ao garoto, responde em liberdade”. A motorista foi indiciada por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) na direção de veiculo automotor. “Além disso, ela teve a suspensão do direito de dirigir”, explicou Toledo.