CRF condena venda de medicamentos pela internet

A onda dos disque-serviços e o comércio virtual estão banalizando a venda de medicamentos. Hoje, basta acessar um site ou discar um número para receber, em casa, medicamentos que, a priori, não deveriam ser vendidos sem a receita médica. A proibição cabe apenas à venda de remédios de tarja preta (controlados). O resultado disso é o favorecimento da automedicação, alerta o presidente do Conselho Regional de Farmácia no Paraná (CRF-PR), Everson Augusto Krum.

“Quando a pessoa tem algum sintoma, o farmacêutico formado sabe identificá-lo e, em casos sérios, recomenda procurar um médico. No caso das vendas on-line, as pessoas ligam e pedem o remédio”, afirma Krum.

Segundo ele, por pressão de órgãos como o próprio Conselho e a Vigilância Sanitária, algumas farmácias que têm esse modelo de atendimento (disque-remédio) já estão revendo o serviço. Segundo Krum, em 2002 uma pessoa morreu porque teria recebido em casa e medicamento trocado. “Temos solicitado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que, através de diretoria colegiada, baixe resolução que regulamente essa questão”, afirmou.

Segundo ele, há em Curitiba cerca de 2,7 mil farmácias -cerca de 500 delas contam com serviços de disque-remédio e vendas pela internet.

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