Com a chegada das férias escolares o número de animais abandonados costuma crescer. Muita gente, querendo viajar e não tendo com quem deixar os bichinhos, acaba por largá-los à própria sorte em ruas, estradas e outros locais públicos. As principais vítimas são cães e gatos.
“Infelizmente ainda existe a cultura de que o animal é um objeto descartável. Quando os bichinhos passam a gerar algum tipo de limitação na vida dos donos, acabam sendo descartados”, diz a presidente da organização não-governamental SOS Bicho, com sede em Curitiba, Rosana Vicente Gnipper.
Antes de adquirir um animal de estimação, muita gente não imagina que vai gerar custos financeiros – além dos da alimentação, apenas. “Na ocasião de uma viagem, deixar o bicho em um hotel para animais gera custo e, entre pagar e abandonar, muita gente opta por abandonar.”
Acostumados a não ter que buscar a própria sobrevivência, os animais abandonados dificilmente sobrevivem nas ruas. “O abandono é uma das piores formas de maus-tratos”, enfatiza Rosana.
