Continua aberta a cratera no trevo do Atuba, na Estrada da Ribeira (BR-476). O buraco está lá pelo menos há quatro meses e o problema fica cada vez maior. Porém, até agora, nenhuma máquina ou responsável apareceu no local para resolver a situação. A população continua reclamando e pedindo solução. O Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT) garante que, até amanhã, começa a obra para fechar o buraco e acalmar os usuários.
Há dois meses, a reportagem de O Estado esteve no local e verificou que, mesmo o buraco sendo grande, ainda havia espaço entre a depressão e as manilhas usadas como sinalização. Ontem, novamente no local, verificou-se que esse espaço já não existe mais. A pista da direita está totalmente tomada pela cratera. O asfalto parece oco e ainda apresenta rachaduras, assim como a terra que está por baixo e pode ser vista pelo buraco. O perigo é que, pela via, circulam muitos carros pesados e pedestres. "Cada dia está caindo mais um pouco. Isso que ainda não choveu forte. Eles disseram que iria começar a arrumar hoje, mas ninguém apareceu", reclama Cláudia de Paula, moradora da região.
| Foto: Fábio Alexandre/O Estado |
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| Agora, problema na pista aumentou consideravelmente. |
Do lado oposto da via, outra moradora, Ana Thereza dos Santos, também teme. "Está aumentando (o buraco) e vindo para esse lado. O perigo existe principalmente à noite, quando uma pessoa distraída pode vir a cair", diz ela. Luiz Carlos Serafim trabalha na Estrada da Ribeira e passa todos os dias desviando do buraco. "Passo aqui e olho. Com certeza aumentou. Daqui a pouco está do outro lado da rua", diz ele.
Como informa o DNIT, todo o trecho já está licitado para restauração – do Trevo do Atuba até o Alto Maracanã – pela Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec). Já havendo uma empresa contratada para realizar essas obras, não haveria necessidade de deslocar outras máquinas, pelo DNIT, apenas para o local do buraco.
"Estamos verificando com a Comec se a empresa que eles contrataram já não iria fazer a obra no buraco. Ainda não tivemos resposta. No entanto, se eles não iniciarem, até esta quarta-feira, a gente desloca nossas máquinas para lá", garante o engenheiro Ronaldo Jares. Ele explica ainda que no local havia tubulação de água da Sanepar e cabos da Brasil Telecom, que somente foram deslocados pelas empresas, como seria necessário, recentemente.
