“Dez carros já caíram ali. E nem precisa ser gente que não está acostumado com a região. Alguns motoristas vêm mais embalados e acabam se perdendo ali”, relata o morador Joel Aparecido de Oliveira. De acordo com ele, já foram feitas diversas reclamações, mas nenhuma resultou na resolução do problema.
Além da cratera, os moradores das duas ruas convivem com o pó nos dias mais secos. As duas vias não possuem pavimentação. Por causa da água da chuva, que escorre pela terra, a Rua Uirapuru possui duas depressões que dificultam a vida dos motoristas. “Chega a ser difícil de subir com a rua como ela está agora”, conta o eletricista Alair da Silva. Os moradores ainda comentam que vizinhos jogam lixo em uma valeta na Rua da Águia e, quando chove mais forte, a água acaba fazendo o caminho pela Rua Uirapuru, que tem um declive acentuado. “Dizem, a cada ano, que chegou a vez de colocar asfalto aqui e nada acontece”, ressalta Joel.
Prioridade
A prefeitura prometeu enviar técnicos ao local para providenciar “a melhor e mais rápida solução para o problema por se tratar de situação emergencial”. Segundo nota da administração municipal, em 2007 os moradores solicitaram o Programa de Pavimentação Comunitária, mas “lamentavelmente a gestão anterior não cumpriu com a esta responsabilidade de realizar os levantamentos de projetos e aprovação de orçamento junto à comunidade”. Conforme o comunicado, a Secretaria Municipal de Obras dará atenção especial à recuperação das estradas municipais em situação totalmente precária de conservação e as ruas do Programa de Pavimentação Comunitária serão atendidas com prioridade.