Cotas já levaram 19 alunos à Justiça

A Justiça já contabiliza 19 processos contra o sistema de cotas da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Em 17 deles, estudantes reivindicam uma vaga na instituição.

Desse total, 12 pedidos de liminar para efetuar a matrícula foram negados e em outros três os juizes esperam por informações sobre o sistema para tomar uma decisão. Até agora, somente dois alunos conseguiram iniciar o ano letivo.

 As cotas destinam 20% das vagas para afrodescendentes e 20% para alunos vindos de escola pública. Algumas pessoas se sentiram prejudicadas e resolveram reivindicar na Justiça o direito de freqüentar as aulas, pois teriam obtido notas maiores que os cotistas.

Apenas dois desses estudantes conseguiram se matricular na UFPR, em Engenharia Química e Zootecnia. A procuradora-geral da UFPR, Dora Bertúlio, disse que as ações não devem trazer qualquer prejuízo ao sistema de cotas.

O juiz federal substituto Mauro Spalding, da 7.ª Vara Federal de Curitiba, estabeleceu uma multa pessoal no valor de R$ 60 mil ao reitor da UFPR, Carlos Moreira Júnior, pela demora na entrega da lista com dados dos alunos que passaram em Engenharia Química. Spalding havia concedido uma liminar a um estudante para freqüentar o curso, mas precisava do material para confirmar se realmente ele teria entrado se não houvessem as cotas.

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